8 de Novembro de 2010

Amor,
No tempo e no espaço onde vivo sem teu amor
A existência perdeu seu brilho
E queria dizer-te, ainda hoje, que contigo foi toda a minha felicidade!

Amor perdido é um
Amor que permanentemente dói e dilacera a alma
Nem o vento, nem a chuva, nem o sol, ainda que acariciem meu rosto, poderão fazer-me esquecer o carinho de tuas mãos
O despertar da manhã não traz esperança de mais um dia contigo
Nem o cair da tarde a alegria do reencontro
Nem a noite o calor de teu corpo
E quando nela tento o esquecimento
Tu ainda voltas no sonho…

Mas nada, nada pode reavivar a existência desse amor que só a ti pertence!
Amo-te é a palavra que te digo todos os dias
E é essa mesma palavra que tantas vezes repetiste que ainda ouço
Amor, vemo-nos logo, 365 dias foi apenas um dia!

Que me dizes? A tua célebre frase, tão racional, que sempre atenuava minhas tristezas: «Deixa isso!»?
Como deixo isso? Quem, para além de ti, poderá acompanhar-me nesta travessia?
Deus responde em teu lugar: vai ao jardim! Lá encontrarás a flor da amizade…

Este poema tão belo e cheio de sentimento verdadeiro, foi-me enviado por uma pessoa que eu não conheço, mas à qual me sinto afectivamente ligada pelo sentimento que me desperta e sabendo que partilhou a vida com um amigo que deixou a vida terrena faz, hoje exactamente 1 ano e cuja dor da perda ainda se faz sentir de uma forma absolutamente insuportável…
Sei que este poema não era para estar aqui, mas na impossibilidade de estar noutro lado, é aqui que vai ficar.
Se clicarem aqui, irão certamente perceber o porquê.

Florentino, estejas tu onde estiveres, sei que estás a sorrir...

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